Hilda Hilst é uma escritora brasileira que faleceu em 2004, começou suas publicações literárias em 1950, aos 20 anos, com o livro de poesias “Presságio”. Somente em 1970 que o público conheceu a prosa de Hilda Hilst através do livro Fluxo-Floema, recheado de metafísica e metalinguagem, sendo estas, fortes características de todas as suas obras. Outra manifestação decorrente em suas obras é a sexualidade, como é o que caso do livro A Obscena Senhora D.
Sou fã dos livros e citações de Hilda, Autora de 41 livros, abrangendo dramaturgia, prosa e poesia, a escritora Hilda Hilst sempre desafiou a crítica, deixando-a perplexa diante de sua escrita ousada, de técnica apurada, com extremo toque pessoal e inventividade. Dona de um texto multifacetado, híbrido, desabusado, sem rédeas, Hilst é uma autora difícil de situar devido à sua originalidade inquietante e incômoda. Daí talvez o relativo silêncio que perdura em torno de sua volumosa obra, pois os críticos em geral não gostam de se arriscar. Este fato a entristecia muito, ao ponto de a escritora haver declarado, em entrevista à revista Caros Amigos, em 1998, o seu estado de descrença, sua desesperança, sua desistência de tudo que dissesse respeito à vida e badalações literárias. Foi, talvez, mais uma face da irreverência que acompanhou sua carreira e que aparece de forma nítida em suas obras.
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